domingo, 15 de mayo de 2011

Ser mendigo en Argentina, ¡¡¡UN GRAN NEGOCIO!!!

Me mandaron este correo desde uno de los sitios web donde tengo cargado mi CV para buscar trabajo... Como se viene abajo demasiado rápido la Argentina que vinieron a trabajar mis bisabuelos. Que pena, apenas termine de estudiar me rajo de este basural y me voy a vivir a un país, cualquier pais en serio.

UN SEMÁFORO cambia de estado, en promedio, cada 30 segundos (30 segundos en rojo y 30 segundos en verde). Por lo tanto, por cada minuto, un mendigo tiene 30 segundos de tiempo útil para lograr facturar un mínimo de $1.
Con este esquema, en 1 hora de trabajo habrá recaudado: 60 minutos x $1/minuto = $60/hora. Si el mendigo trabaja 8 horas por día, descansando los domingos, da un promedio de 25 días por mes, lo que deja una facturación de: 25 días/mes x 8 horas/día x $60/hora = $12000/mes. ¿Será que ésta es una cuenta absurda?

(Seguro que todos tenemos algún conocido que tiene un sueldo de 12 lucas por mes, sin tener estudios ni ser gerente o directivo, ¿no?...)

Las personas que colaboran no siempre dan sólo $1... A veces dan $2 y a los más generosos los he visto dar hasta $5. Sin embargo, vamos a ser conservadores y asumir que en realidad el Mendigo sólo recauda la mitad de la cuenta inicial, o sea: $ 30/hora. Haciendo nuevamente las cuentas tendremos un valor final de $6.000/mes. Trabajando 48 horas nominales por semana, y aún teniendo que ir los domingos a resolver los líos de mantenimiento (no quiero analizar en el caso de maestros, docentes, enfermeros, pero lo pueden hacer ustedes).
De esta forma, cuando el mendigo recibe un billete de $5, (que no es nada raro...) puede descansar tranquilo debajo de un árbol por los próximos 5 cambios de luz del semáforo y sin ningún jefe que lo controle por causa de éste descanso en medio de la jornada de trabajo. Pero hasta aquí todo es teoría...
Ahora vamos al mundo real: Con estos datos en mano, fui a entrevistar a una mujer que pide limosnas y que siempre va a cambiar las monedas a un bar. Le pregunté cuánto ella facturaba por día. ¿Saben que me respondió? Pues la cuenta inicial estuvo bastante aproximada: ¡¡¡¡¡¡un promedio de $450 a $600 diarios...!!!!!! Con esto, nos queda un ingreso mensual de: (25 días/mes x $450/día) de $11.250/ mes o de (25 días/mes x $600/día)= $15.000/mes. Lo que en promedio da: ¡¡¡¡$13.125/mes!!!!
Y peor aún, señores... ella me dijo que jamás llega a trabajar ni siquiera 8 horas diarias. Esfuércese siendo un buen mendigo... Pedir limosna es más lucrativo que trabajar.

(Clarita la última frase ¿cierto?... y eso sin contar subsidios por planes varios, por participar de marchas políticas o por hacer campaña para tal o cual candidato.)

Hay que recordar que cuando la luz está verde para un lado, está roja para el otro, y el mendigo va manguear a la calle que cruza. Esto le da 120 luces rojas por hora. Pero hay que considerar que el pobre tipo 'trabaja' a la intemperie, como la mayoría de los obreros de la construcción, los basureros —que además cargan bultos y corren tras el camión— y muchos policías, carteros, mozos de delivery, cadetes, etc., etc....
Gracias por escuchar a un humilde trabajador. Páselo que no es broma, es justicia y está en usted hacer que la pobreza se termine, no que se multiplique y que todavía seamos nosotros los responsables.

Sea generoso... ayude a un niño con cáncer, a una madre que quiera tener un hijo, a un ser humano a conseguir trabajo.
O sino... hágase mendigo, le aseguro que le va a ir muy bien.

Ser mendigo na Argentina, UM GRANDE NEGÓCIO!!!

Este correio foi me mandado de um dos sítios web onde tenho carregado meu CV para procurar trabalho... A Argentina na que vieram a trabalhar meus bisavôs está caindo abaixo rápido por demais. Que pena, apenas acabe de estudar fujo deste lixo e vou morar em um País, qualquer País de verdade.

UM SINAL muda de estado, na média, cada 30 segundos (30 segundos em vermelho e 30 segundos em verde). Portanto, a cada minuto, um mendigo tem 30 segundos de tempo útil para conseguir faturar um mínimo de $1.
Seguindo este esquema, em 1 hora de trabalho terá coletado: 60 minutos x $1/minuto = $60/hora. Se o mendigo trabalhasse 8 horas por dia, descansando nos domingos, daria uma média de 25 dias no mês, o que deixa um faturamento de: 25 dias/mês x 8 horas/dia x $60/hora = $12000/mês. Será que esta é uma conta absurda?

(Com certeza todos temos alguém conhecido que tem um salário de 12 mil por mês, sem ter estudos nem ser gerente ou diretivo, não é?...)

As pessoas que colaboram nem sempre dão só $1... As vezes dão $2 e tem visto dar aos mais generosos até $5. No entanto, vamos ser conservadores e assumir que na realidade o mendigo só arrecada a metade da conta inicial, ou seja: $30/hora. Fazendo as contas novamente teremos um valor final de $6.000/mês. Trabalhando 48 horas nominais pela semana, e ainda tendo que ir os domingos para resolver as bagunças de manutenção (não quero analisar no caso de mestres, docentes, enfermeiros, mas vocês podem fazê-lo).
Deste jeito, quando o mendigo recebe uma nota de $5, (que não é nada estranho...) pode descansar tranquilo embaixo de uma árvore pelas próximas 5 mudanças do sinal e sem nenhum chefe que controle ele por causa deste descanso em meio da jornada de trabalho. Mas até aqui é teoria...
Agora vamos ao mundo real: com estes dados na mão, fui entrevistar uma mulher que pede esmola e que sempre vai trocar as moedas em um bar. Perguntei para ela quanto faturava por dia. Sabem o que respondeu? Pois a conta inicial esteve bastante aproximada: uma média dentre $450 a $600 diários...!!!!!! Com isto, fica um ingresso mensal de: (25 dias/mês x $450/dia) de $11.250/mês ou de (25 dias/mês x $600/dia)= $15.000/mês. Que dá uma média de: $13.125/mês!!!!
E ainda pior, senhores... ela disse para mim que jamais trabalha nem perto de 8 horas diárias. Esforce-se sendo um bom mendigo... Pedir esmola é mais lucrativo do que trabalhar.

(É bem clara a última frase, certo?... e sem contar subsídios por planos vários, por participar de marchas políticas ou por fazer campanha para tal ou qual candidato.)

Tem que lembrar que quando o sinal está verde para um lado, é vermelho para o outro, e o mendigo vai esmolar na rua que atravessa. Isto dá 120 sinais vermelhos por hora. Mas tem que considerar que o pobre cara 'trabalha' a céu aberto, como a maioria dos operários da construção, os lixeiros - que além carregam pacotes e correm trás o camião - e muitos policiais, carteiros, garçons de entrega, auxiliares de escritório, etc., etc...
Obrigado por escutar um humilde trabalhador. Passe este email que não é piada, é justiça e está em você fazer que a pobreza acabe, não que seja multiplicada e que ainda a gente seja responsável.

Seja generoso... ajude uma criança com câncer, uma mãe que queira ter um filho, um ser humano para conseguir emprego. Ou no entanto... seja mendigo, posso assegurar que vai andar muito bem.

Be a beggar at Argentina, A BIG BUSINESS!!!

This email was sent to me by one website where I have loaded my Resume to look for a job... How is falling down much to quickly the Argentina where my great grandparents came to work. So sad, as soon as I finish my studies I clear off this garbage dump and go to live in a country, any serious country.

A TRAFFIC LIGHT changes its state, in average, every 30 seconds (30 seconds in red and 30 seconds in green). Hence, for every minute, a beggar has 30 seconds of useful time to get to invoice a minimal of $1.
With this schema, in 1 working hour he will collect: 60 minutes x $1/minute = $60/hour. If the beggar works 8 hours per day, resting on Sundays, it will get 25 days per month average, which gives an invoice of: 25 days/month x 8 hours/day x $60/hour = $12000/month. Is that this count is absurd?

(Surely we all have anyone we know that has a 12k salary per month, with no studies not working as manager nor director, isn't it?...)

People that collaborate not always give just $1... Sometimes they give $2 and the more generous I've seen giving until $5. Although let's be moderate and assuming that actually de beggar just collects half of the initial count, which means: $30/hour. Doing the counts again we will have a final value of $6.000/month. Working 48 nominal hours per week, and still having to go on Sundays to solve the maintenance's mess (I don't want to analyze the case of teachers, professors, nurses, but you can do it).
This way, when a beggar gets a $5 buck (which isn't strange at all...) he can rest quietly under a tree for the next 5 traffic light changes and without any boss to control him due to this rest in the middle of his working day. But until here all is theory...
Now let's go to the real world: with these data at hand, I went to interview a woman that asks for alms and that always goes to a bar to change her coins. I asked her how much she invoice per day. Do you know what she replied to me? Well the initial count was very close: an average of $450 to $600 daily...!!!!!! With this, there's a monthly income of: (25 days/month x $450/day) $11.250/month or (25 days/month x $600/day) = $15.000/month. The average is: $13.125/month!!!!
And even worse, people... she told me that never works not even close to 8 hours daily. Strengthen to be a good beggar... Ask for alms is more lucrative than work.

(Very clear the last sentence, right?... and this without counting the several plans to participate in political marches or doing campaign for such and such candidate.)

There has to be remembered that when the traffic light is green on one side, is red for the other, and the beggar can scrounge to the street that passes across. This gives him 120 red traffic lights per hour. But you have to consider that the poor guy 'works' outdoors, as most construction workers do, the trash collectors - that also carry packages and run behind the truck - and many policemen, mailmen, delivery waiters, messengers, etc., etc...
Thanks for listen a humble worker. Pass this email that isn't a joke, is justice and is up to you to end poverty, not let it multiply and even be responsible for it.

Be generous... help a kid with cancer, a mother that wants to have a child, a human being looking for a job. Or else... become a beggar, I can assure you it will go just very well.

sábado, 7 de mayo de 2011

Feria del libro Buenos Aires 2011. La biblia llora junto a un calefón.

Ayer fui a la Feria del Libro de Buenos Aires.
Me dejó muy contenta a nivel personal encontrarme con Dani, un excompañero de explotación laboral en IBM y a nivel comunicadora varias cosas me llamaron mucho la atención.

Al parecer la industria editorial está cada vez más sólida. Me pareció que esta feria tuvo más expositores, puestos nuevos que no hubo el año pasado y algunos de los tradicionales con mayor espacio. No solo hay puestos de editoriales, también muchos libreros se animaron a poner sus productos.
A simple vista esto parece un aliciente cultural, aunque yo no catalogaría todo en la feria como cultural... No me refiero a los puestos de comida, sino a ciertas repeticiones que parecen más una pesca de gente para negocio propio que a cultura.

A ver, conté como 3 puestos de libros en miniatura. Son un clásico de hace mucho tiempo, pero ahora parece que se multiplicaron y ya se publica cualquier cosa en miniatura. Estoy esperando que salgan las revistas ¿Para cuando una Mini Gente o Para Ti? Sería una buena opción para los lectores del Sarmiento en hora pico.
El clásico "averigua el significado de tu nombre" que había en muchos puestos podía valer desde $4 hasta $6. No me acerqué a preguntar el por qué de la diferencia de precios... en especial por algo que gracias a Internet uno puede averiguar gratis.
Hubo una novedad, "conoce tu carta astral". En un rinconcito del puesto, había una señora —que supongo sería astróloga, aunque no se veían diplomas ni certificados que la avalen— que con su computadora realizaba la lectura e interpretación de la carta astral del cliente. Por lo menos es algo interesante y novedoso.

En general, más allá de las editoriales y librerías especializadas, los libros que más se exponían en los puestos son los de Interés General y Autoayuda, aunque en muchos casos la segunda categoría se incluye en la primera. Así, Interés General puede ser "Aprenda Linux", "Cómo superar la infidelidad matrimonial" o "Sin Reservas" de Martín Redrado... y acá pensé en varias cosas.
Por un lado, la publicidad. Parece que lo importante es vender, el consumismo por sobre el contenido literario del libro que se vende. Entonces, por ejemplo, en la conferencia de prensa del Jefe de Gabinete, Aníbal Fernández, que presentó su libro "Zonceras Argentinas y otras yerbas", que podría ser una versión revisada del original de Arturo Jauretche, hizo una especie de campaña política pro-reelección de CFK. O el libro de economía de Martín Lousteau que aprovecha la promoción en los medios de un escándalo de infidelidad conyugal con Juana Viale.
Por el otro, cualquiera puede transformarse en autor de un libro y escribir de absolutamente cualquier cosa. En especial en el rubro "Autoayuda"... es verdad que no soy muy aficionada a gastarme $50 pesos para que alguien me diga como sentirme feliz, prefiero hacer mi propia experiencia y en definitiva descubrir la vida, es más barato, divertido —aunque puede ser doloroso— y satisfactorio.
Entonces encuentro que la locutora que escuchaba durante mi adolescencia en "Los 40 Principales" de FM Hit, ahora se convirtió en gurú espiritual y escribió el libro "Pecados Espirituales"... cualquiera escribe de cualquier cosa, sin ir más lejos acá estoy yo escribiendo una reseña de mi visita a la Feria del Libro. :-)
Lo único positivo que veo es que hace a la lectura y los libros más accesibles para todos. Estaba lleno de adolescentes buscando biografías de Justin Bieber, pero lectura no es sinónimo de literatura. Y cualquier libro tampoco creo que sea cultura, mas bien un complejo cambalache.

Otra curiosidad llamativa es la variedad de temas y subtemas sobre lo que se escribe. Ejemplo, un enorme tema puede ser relaciones laborales, luego hay enormes subtemas que dependen de diferentes enfoques: legal, social, económico, religioso, etc. Así en casi todas las ramas de todas las ciencias hay manuales de lo que uno quiera saber y hasta de situaciones cotidianas. "Manual de gestión documental", "Cómo hacer el punto cruz" o "Aprenda las mejores posturas para llegar al orgasmo".

Al final me llamó la atención la diferencia de precios entre ediciones y editoriales. Se me ocurrió lo que puede llegar a ser una idea para desarrollar en una página web, que aunque no creo que me vaya a llenar de plata sí creo que puede ser muy útil. Un comparador de ediciones y precios. Existen páginas que comparan precios de artículos en general, para quien está en búsqueda de la mejor relación costo-beneficio, pero en realidad no se si ese concepto se llevó al mundo editorial.
Así, creo que sería una herramienta muy útil poder comparar el precio y la calidad editorial de la misma obra literaria e informarse de las causas de esa diferencia en materiales, ilustraciones, colaboradores invitados, etc. y ayudar a que la masividad de la lectura, también sirva para una masificación de la literatura de calidad.

Feira do livro de Buenos Aires. A Bíblia chora junto a um aquecedor de água

Ontem fui à Feira do Livro de Buenos Aires.
Fiquei muito contente em um nível pessoal por me encontrar com Dani, um ex-colega de explotação de trabalho na IBM e em um nível de comunicadora várias coisas chamaram muito minha atenção.

Parece que a indústria editorial está mais sólida a cada vez. Achei que esta feira teve mais expositores, postos novos que não estiveram no ano passado e alguns dos tradicionais com maior espaço. Não só tem estandes de editoriais, também muitos livreiros animaram-se a exibir seus produtos.
A primeira vista este parece um estímulo cultural, embora eu não catalogaria todo na feira como cultural... Não falo dos postos de comida, porem de certas repetições que parecem mais uma pesca de pessoas para próprio negócio do que cultura.

Vamos ver, contei 3 postos de livros em miniatura. Faz muito tempo que são um clássico, mas agora parece que têm se multiplicado e já tem qualquer coisa publicada em miniatura. Estou esperando o lançamento das revistas, para quando uma Mini Caras ou Marie Claire? Seria uma boa opção para os leitores do trem em hora do rush.
O clássico "averigua o significado de teu nome" que estava em muitos estandes podia ter um valor de R$2 reais até $3.50 reais. Não me aproximei a perguntar o por quê da diferença de preços... especialmente por algo que graças à Internet é de graça.
Houve uma novidade, "conhece tua carta astral". Em um cantinho do posto, tinha uma senhora — que suponho seria astróloga, embora não estavam à vista os diplomas nem certificados que o avaliem — que com seu computador fazia a leitura e interpretação da carta astral do cliente. Pelo menos é algo interessante e inovador.

Em geral, além das editoriais e livrarias especializadas, os livros que mais se exibiam nos postos são de Interesse Geral e Autoajuda, embora em muitos casos a segunda categoria está incluída na primeira. Assim, Interesse Geral pode ser "Aprenda Linux", "Como superar a infidelidade matrimonial" ou "Sem reservas" de Martin Redrado... e aí pensei em várias coisas.
Por um lado, a publicidade. Parece que o importante é vender, o consumismo por sobre o conteúdo literário do livro que se vende. Então, por exemplo, na conferência de imprensa do Chefe de Gabinete, Aníbal Fernández, que apresentou seu livro "Bobagens Argentinas e outras ervas", que poderia ser uma versão revista do original de Arturo Jauretche, fez uma espécie de campanha política pro-reeleição de CFK. Ou o livro de economia de Martin Lousteau que aproveita a promoção na mídia de um escândalo de infidelidade conjugal com Juana Viale.
Por outro lado, qualquer pode virar em autor de um livro e escrever de absolutamente qualquer coisa. Especialmente no rubro de "Autoajuda"... é verdade que não sou fã de gastar R$30 reais para que alguém me diga como me sentir feliz, prefiro fazer a minha própria experiência e em definitiva descobrir a vida, é mais barato, divertido - embora pode ser doloroso - e satisfatório.
Então encontro que a locutora que eu escutava durante minha adolescência nos "40 principais" da FM Hit, agora se transformou em guru espiritual e escreveu o livro "Pecados Espirituais"... qualquer um escreve de qualquer coisa, sem ir mais longe eu estou aqui escrevendo uma resenha de minha visita à Feira do Livro. :-)
A única coisa positiva que vejo é que faz a leitura e os livros mais acessível para todos. Estava cheio de adolescentes procurando biografias de Justin Bieber, mas leitura não é sinônimo de literatura. E também eu não acredito que qualquer livro seja cultura, mais bem um complexo ferro-velho.

Outra curiosidade chamativa é a variedade de temas e subtemas sobre o que se escreve. Exemplo, um enorme tema pode ser relações de trabalho, depois tem enormes subtemas que dependem de diferentes enfoques: legal, social, econômico, religioso, etc. Por isso em quase todas as ramas de todas as ciências tem manuais do que um quiser conhecer e até de situações cotidianas. "Manual de gestão documental", "Como fazer o ponto de cruz" ou "Aprenda as melhores posturas para chegar ao orgasmo".

No final chamou minha atenção a diferença de preços entre edições e editoriais. Tive uma ideia que pode chegar a ser um desenvolvimento de uma página web, embora não acredito que vá me encher de dinheiro acredito sim que pode ser muito útil. Um comparador de edições e preços. Tem páginas que comparam preços de produtos em geral, para quem está em busca da melhor relação custo-benefício, mas na realidade não sei se esse conceito foi levado para o mundo editorial.
Então, acredito que seria uma ferramenta muito útil para comparar o preço e a qualidade editorial da mesma obra literária e se informar das causas dessa diferença em materiais, ilustrações, colaboradores convidados, etc. e ajudar a que o maciço da leitura, também serva para uma massificação da literatura de qualidade.

Buenos Aires Book Fair 2011. The Bible is crying next to a water heater.

Yesterday I went to de Buenos Aires' Book Fair.
On a personal level I was very glad to find with Dani, a former coworker of exploitation at IBM and on a communication level several things call my attention.

It seems that publishing industry is increasingly solid. Seem to me that this fair had more expositors, new stands that weren't last year and some of the traditional with greater space. Not only publishers stands, but also many booksellers encourage themselves to exhibit their products.
At a glance this seems a cultural incentive, although I wouldn't catalog all the fair as cultural... I don't mean the food places, but some replays that seem more like people's fishing to own profit instead of culture.

Let's see, I count like 3 places of miniature books. Are a classic from a long time, but now it seems that have multiplied and anything is published in miniature. I'm waiting for the premiere of the magazines. When will the mini Newsweek or the mini Cosmopolitan be issued? It would be a good option for the train readers in rush hour.
The classic "find out the meaning of your name" that was in several stands could cost from $1.5 to $2.10 USD. I didn't approach to ask why the price difference... especially for something that thanks to Internet one can find out for free.
There was a novelty, "know your astral reading". In a corner of a stand, there was a lady - I suppose she was astrologer, though I couldn't see any diploma or certificate to back her up - that with her computer did the reading and interpretation of the clients astral chart. At least is something interesting and innovative.

Buenos Aires World Book Capital 2011 by UNESCO
Generally, beyond the publishers and specialized booksellers, the more exposed books in the stands were the Public Interest and Self-help books, although in many cases the second category is included in the first. So, Public Interest can be "Learn Linux," "How to overcome a marital infidelity" or Martin Redrado's "No Reserve"... and here I thought several things.
On the one hand, advertising. It seems that selling is the only important thing, consumerism over literary content of a book that is being selling. So, for example, in the press conference that the Chief of Staff, Anibal Fernandez presented his book "Argentine Stupidity and other herbs," that could be a revised version of the Arturo Jauretche's original, made a sort of political campaign pro-reelection of CFK. Or the economy book of Martin Lousteau that takes advantage of the media promotion about the conjugal infidelity scandal with Juana Viale.
On the other hand, anyone can become author of a book and write of absolutely anything. Specially in the "Self-help" category... it's true that I'm not fan to spend $20 USD for someone to tell me how to feel happy, I prefer to do my own experience and in short discover life, it's cheaper, more fun - though could be painful - and satisfying.
So I find that the radio speaker that I used to listen as teenager at "Top 40" from FM Hit, has now become a spiritual guru and wrote the book "Spiritual Sins"... anyone writes about anything, without going any further here I am writing a review about my visit to the Fair Book. :-)
The only positive thing I see is that makes reading and books more accessible for anyone. It was full of teenagers looking for Justin Bieber biographies, but reading isn't synonym of literature. And I think that any book isn't either culture, more like a complex junk shop.

Other flashy curiosity is the variety of topics and subtopics about what's writing. Example, one huge subject could be labor relations, then there are huge subtopics depending of different points of view: legal, social, economical, religious, etc. So, in almost all the science's branches there are manuals of anything one want to learn and even daily situations. "Manual of Records Management," "How to make cross-stitch" or "Learn the better positions to reach the orgasm".

At the end called my attention the prices' difference between editions and publishers. I come up with an idea that could develop a web page, although I don't think I get rich I do think that could be useful. An editions' and prices' comparator. There are pages that compare prices of general products, for whom is searching the best cost-benefit relation, but actually I don't know if that concept was brought to the publishing world.
So, I think that could be a useful tool to compare price and publishing quality of the same literary work and get informed of the causes of that difference in materials, illustrations, invited collaborators, etc. and help that reading massiveness could also be useful for a massification of quality literature too.

martes, 3 de mayo de 2011

El trabajo de buscar trabajo

El domingo fue primero de mayo, el día internacional del trabajador. Fecha elegida originalmente por el Congreso Obrero Socialista de la Segunda Internacional de París en 1889, como homenaje y reivindicación a los Mártires de Chicago... aunque los propios EE.UU. no adhieran a esta celebración y tengan su Labor Day en el primer lunes de septiembre.

Hace más o menos un año que estoy sin empleo fijo y estable, el tipo de empleo que sale en las estadísticas nacionales. O sea, hace un año que vengo sobreviviendo con tareas temporales pero que como me pueden ocupar más de 1 hora a la semana, según el Censo 2010 no pertenezco al porcentaje de desocupados...
Ya me cansé de perder el tiempo en entrevistas laborales, realizadas por reclutadores que no conocen el valor de la palabra y solo aprendieron a repetir sin chistar la fórmula: "Te llamamos para avisarte si quedas o no, porque nosotros sabemos que es importante". Una mentira más grande que un cráter lunar.

El trabajo de buscar trabajo es mucho más agotador que el de tener un trabajo. Me cansé de mendigar oportunidades mal pagas, con disponibilidades horarias eternas y demasiado lejos de lo que me interesa o me gusta.
Me cansé de tener que estudiar de memoria siempre la misma prosa que es la única en la que se entrenan los reclutadores para oír y que abre mágicamente la puerta del empleo. Me cansé de tener que automatizar mi espontaneidad para responder lo que ellos necesitan y no lo que yo quiero.
El trabajo de buscar trabajo es peor que pasar por el interrogatorio de la madre de tu novio. El escrutinio de los detalles del CV es más trucho que el recuento de votos de una elección oficialista. Y entonces es lamentable que en muchos casos no quede otra opción que omitir o exagerar para poder tener la mínima chance de acceder a la entrevista... con el reclutador que va a preguntar inconsistencias sin sentido, solo para "romper el hielo" antes del test (porque hay que decirlo en inglés que parece más culto que decir examen) psicológico o de que me obliguen a dibujar una persona bajo la lluvia con paraguas.

He escuchado respuestas tan absurdas como: estás sobrepreparada para este puesto. ¿Lo qué? ¿Será que están buscando gente más ignorante o más manejable? Otra típica respuesta es: Respondiste bien todo el cuestionario —que puede haber demorado 2 horas y media— pero no das con el perfil. Una vez se me ocurrió preguntarle a la reclutadora que parecía recién salida del secundario, ¿cuál es el perfil que buscan? Y la respuesta me dejó una gran enseñanza: Nunca desafíes la inteligencia de un reclutador, ni intentes expresar originalidad, porque como dijo Ernesto Sábato: «Ser original es en cierto modo poner de manifiesto la mediocridad de los demás»...

El trabajo de buscar trabajo no conoce de vacaciones, feriados ni fines de semana. No tiene horario fijo, ni oficina permanente. Exige disponibilidad horaria para las posibles entrevistas desde un lunes a las 9 de la mañana, hasta un jueves a las 20.30 hs. A nadie le importa si uno tiene compromisos previos o si estudia en ese horario. Exige disponibilidad de transporte en unos 50km a la redonda desde San Isidro hasta Adrogué o desde Quilmes hasta Ramos Mejía. A nadie le importa si uno dispone de movilidad o debe hacer un gasto para viajar.

De mi último empleo estable hace más de un año, logré otra enseñanza importante: nunca se debe ser más honesto que el propio jefe... Ya me han mentido, traicionado y hasta acosado. Me cansé de escuchar "ofertas de trabajo" a cambio de hacer favores personales, resolver problemas privados o esconder trapitos sucios.
En este trabajo de buscar trabajo la mayoría de las veces me siento mal por ser muy honesta, inteligente o buscar mi progreso personal sin la menor intensión de pisar la cabeza de nadie, pareciera que soy un extraterrestre por decidir comportarme con decencia, lealtad o transparencia.
Creo que es demasiado difícil que alguien pueda lograr algún progreso valioso, sin la intensión de mejorar como persona dentro de valores que incluyan el progreso de los demás. Es decir, para mí o progresamos todos, o no progresa nadie.
También creo que aumentar mis conocimientos y habilidades siempre es una forma de progreso, para mi la vida es un aula de aprendizaje en donde todas las experiencias son enseñanzas que nos sirven para mejorar y, por lo tanto, para progresar.

Yo no estoy convencida de que lo más importante de un empleo sea el conseguir prosperidad, para mi el dinero es solo disfrutable cuando viene como premio al esfuerzo o al talento, pero no el objetivo principal y único de buscar un trabajo. Existen otras retribuciones que no pueden guardarse en la billetera, como por ejemplo el tiempo. No existe ninguna cantidad de dinero, no existe ningún sueldo que pueda comprarme un par de horas.
En la actualidad como no consigo un trabajo estable, mi prioridad es continuar estudiando en la facultad el Traductorado en Portugués. Así que mi búsqueda laboral se reduce de forma considerable si busco un empleo de medio tiempo. Aunque les explique y recontra explique a los robotizados reclutadores que no me importa si el sueldo es menor, pareciera que hablo en sánscrito o alguna lengua muerta. ¿¿Tan difícil es entender que el tiempo perdido no se recupera pagando, mientras que todos sabemos que el dinero va y viene??

Me gusta escribir, espero que los que mantuvieron la lectura hasta este punto lo hayan percibido, y me interesaría sobremanera un empleo estable donde pudiera aprovechar esta habilidad (o como dice la moda actual: skill), tengo estudios terciarios de redacción y ahora lo estoy complementando con conocimientos de gramática y ortografía del idioma español, además de ser bilingüe en portugués y tener conocimientos avanzados de inglés.

No me interesa acumular riquezas, ni la prosperidad que es solo vana y temporal, porque no quiero solo dinero, ni llenarme los bolsillos de cosas que no me van a ofrecer consuelo cuando sea traicionada o necesite defender mi dignidad.
Quiero ser valorada por mis obras y que mis obras sean respetadas, quiero marcar una diferencia en los demás y no hacer una diferencia económica para mi, quiero compartir los talentos que Dios me dio y no sacar provecho de ellos.
Quiero que mi trabajo ennoblezca mi vida y valore a los que viven a mí alrededor.

Soy especial y no tengo miedo de ser yo misma, y marcar mi diferencia con el resto... ojala pronto aparezca alguien valiente que comparta mis ideas de progreso común, justicia y dignidad para ofrecerme un empleo decente y permanente, estoy disponible para trabajar. ¡Gracias!
Mientras tanto, seguiré buscando.

O trabalho de procurar trabalho

O domingo foi primeiro de maio, o dia internacional do trabalhador. Data escolhida originalmente pelo Congresso Operário Socialista da Segunda Internacional de Paris em 1889, como homenagem e reivindicação aos Mártires de Chicago... embora nos próprios EUA não adiram a esta celebração e tenham seu Labor Day na primeira segunda de setembro.

Faz mais ou menos um ano que estou sem emprego fixo nem estável, o tipo de emprego que aparece nas estatísticas nacionais. Ou seja, faz um ano que estou sobrevivendo com tarefas temporais mas que como podem me ocupar mais de 1 hora à semana, segundo o Censo 2010 não pertenço à porcentagem de desempregados...
Já cansei de perder o tempo em entrevistas de trabalho, feitas por recrutadores que não conhecem o valor da palavra e só aprenderam a repetir sem dar um pio a fórmula: "Vamos te ligar para avisar se você fica com a vaga ou não, porque a gente sabe que é importante." Uma mentira maior do que uma cratera lunar.

O trabalho de procurar trabalho é muito mais esgotador do que ter trabalho. Cansei de mendigar oportunidades mal pagas, com disponibilidades horárias eternas e longe demais do que eu tenho interesse ou gosto.
Cansei de ter que estudar de cor sempre a mesma prosa que é a única na qual os recrutadores são treinados para ouvirem e que magicamente abre a porta do emprego. Cansei de ter que automatizar minha espontaneidade para responder o que eles necessitam e não o que eu quero.
O trabalho de procurar trabalho é pior do que passar pelo interrogatório da mãe de teu namorado. O escrutínio dos detalhes do CV é mais falso que a recontagem de votos de uma eleição oficial. E então é lamentável que em muitos casos não fique outra opção que omitir ou exagerar para poder ter a mínima chance de aceder à entrevista... com o recrutador que vai perguntar inconsistências sem senso, só para "quebrar o gelo" antes do test (porque tem que dizê-lo em inglês que parece mais culto que dizer prova) psicológico o de que seja obrigada a desenhar uma pessoa sob a chuva com guarda-chuva.

Tenho escutado respostas tão absurdas como: você está sobre preparada para esta vaga. O quê? Será que eles estão procurando pessoas mais ignorantes ou manipuláveis? Outra típica resposta é: Você respondeu bem todo o questionário - que pode ter demorado 2 horas e meia - mas não dá com o perfil. Uma vez tive a ideia de perguntar a recrutadora que parecia apenas formada de segundo grau, qual é o perfil que procuram? E a resposta me deixou um grande ensino: nunca desafie a inteligência de um recrutador, nem tente expressar originalidade, porque como disse Ernesto Sábato: "Ser original é de certo jeito pôr de manifesto a mediocridade dos outros..."

O trabalho de procurar trabalho não conhece férias, feriados nem fins de semana. Não tem horário fixo, nem escritório permanente. Exige disponibilidade horária para as possíveis entrevistas desde uma segunda as 9 da manhã, até uma quinta às 20.30hs. Ninguém se importa se um tem compromissos prévios ou se estuda nesse horário. Exige disponibilidade de transporte em uns 50km à redonda desde San Isidro até Adrogué ou desde Quilmes até Ramos Mejía. Ninguém tem interesse se um dispõe de mobilidade ou deve fazer um gasto para viajar.

Do meu último emprego estável faz mais de um ano, consegui outro ensino importante: nunca deve ser mais honesto do que o próprio chefe... Já me mentiram, traíram e até acossaram. Cansei de escutar "ofertas de trabalho" em troca de fazer favores pessoais, resolver problemas privados ou esconder trapinhos sujos.
Neste trabalho de procurar trabalho a maioria das vezes sinto me acanhada por ser muito honesta, inteligente ou procurar meu progresso sem a menor intenção de pisar a cabeça de ninguém, parecesse que sou uma extraterrestre por decidir me comportar com decência, lealdade ou transparência.
Acredito que é difícil demais que alguém possa conseguir algum progresso valioso, sem a intenção de melhorar como pessoa dentro de valores que incluam o progresso dos outros. É dizer, para mim ora progredimos todos, ora não progride ninguém.
Acredito também que aumentar meus conhecimentos e habilidades sempre é uma forma de progresso, para mim a vida é uma aula de aprendizagem onde todas as experiências são ensinos que servem para melhorar e, portanto, para progredir.

Eu não estou convencida que o mais importante de um emprego seja conseguir prosperidade, para mim o dinheiro é só agradável quando vem como prêmio ao esforço ou talento, mas não é o principal nem único objetivo na busca de trabalho. Existem outras retribuições que não podem se guardar na carteira, como por exemplo o tempo. Não existe nenhuma quantidade de dinheiro, não existe nenhum salário que possa me comprar um par de horas.
Atualmente como não consigo um trabalho estável, minha prioridade é continuar estudando na faculdade o Curso Superior de Tradução em Português. Por isso minha busca de trabalho se reduz consideravelmente se procuro um emprego de meio período. Embora explique e super explique para os robotizados recrutadores que não me importa se o salário é menor, parecesse que eu falo sânscrito ou alguma língua morta. É Tão difícil entender que o tempo perdido não se recupera pagando, enquanto todos sabemos que o dinheiro vai e volta??

Gosto de escrever, espero que aqueles que mantiveram a leitura até este ponto tenham percebido, e teria muito interesse excessivo em um emprego estável onde pudesse aproveitar esta habilidade (ou como diz a moda atual: skill), tenho estudos superiores em redação e agora estou complementando-os com conhecimentos de gramática e ortografia da língua espanhola, além de ser bilíngue em português e ter conhecimentos avançados de inglês.

Não tenho interesse em acumular riquezas, nem na prosperidade que é só vão e temporal, porque não só quero dinheiro, nem me encher os bolsos de coisas que não vão me oferecer consolo caso seja traída ou necessite defender minha dignidade.
Quero ser valorada pelas minhas obras e que minhas obras sejam respeitadas, quero marcar uma diferença nos outros e não fazer uma diferença econômica para mim, quero dividir os talentos que Deus me deu e não tirar proveito deles.
Quero que meu trabalho enobreça minha vida e valore ao que vivem ao redor de mim.
Sou especial e não tenho medo de ser eu mesma, e marcar minha diferença com o resto... tomara que pronto apareça alguém corajoso que divida minhas ideias de progresso comum, justiça e dignidade para me oferecer um emprego decente e permanente, estou disponível para trabalhar. Obrigada!
Por enquanto, seguirei procurando.

The job of looking for a job...

Sunday was May Day, International Workers Day. Date originally chosen by the Socialist Labor Congress of the Second International at Paris in 1889, as homage and re-vindication of the Martyrs of Chicago... although the very same US doesn't adhere to that celebration and have their Labor Day on the first Monday of September.

There's been more than a year since I'm without a fixed and stable job, the kind of job that appear in national statistics. That is, it's been a year that I'm surviving with temporal tasks, but as they can get me busy more than 1 hour a week, according to the 2010 Census I don't belong to the unemployed percentage...
I get tired to lose my time in job interviews, made by recruiters that doesn't know the value of a word and only learnt to repeat without replication the norm: "We call you back to let you know if you get the position because we know how important it is." A lie biggest than a lunar crater.

The job of looking for a job is much more exhausting that having a job. I get tired to beg for underpaid opportunities, with eternal schedule availability and far away of what interests me or I like.
I get tired to studding from memory always the same prose that is the only one that recruiters are trained to hear and it opens magically the employment door. I get tired to automatize my spontaneity to reply what they need and not what I want.
The job of looking for a job is worse that passing by the interrogatory of your boyfriend's mother. The scrutiny of the Resume details is more fake than a count of votes in an official election. And then is pitiful that in many cases there's no other choice left than leave out or exaggerate things to be able to get a minimum chance to access the interview... with the recruiter that will ask inconsistencies without logic only to "break the ice" before the psychological test (because you have to say it in English that seems more literate than saying examen) or be compelled to draw a person under the rain using an umbrella.

I have heard such absurd replies like: you're over prepared to this position. What? Would be that they are looking for more ignorant or manageable people? Other typical answer is: You did well the questionnaire - that can take 2 hours and a half - but you don't fit the profile. Once I come up with the idea of asking the recruiter that seemed just graduated from high school, what's the profile you're looking for? And the reply gave me a lesson: Never challenge a recruiter intelligence, nor try to express any originality because as Ernesto Sábato said: "To be original is in a certain way reveal the others trashiness"...

The job of looking for a job doesn't know any holidays, days off nor weekends. Doesn't have any fixed schedule, nor permanent office. It demands hours availability for possible interviews from Monday at 9 AM, to Thursdays at 20:30 PM. Nobody cares if one has previous appointments or if you study on that hours. It urges transport availability of some 50km roundabout from San Isidro to Adrogué or from Quilmes to Ramos Mejía. Nobody cares if one doesn't have mobility or has to spend some cost to travel.

From my last stable job more than a year ago, I got other important lesson: never be more honest than your own boss... I have been betrayed, lied and harassed. I get tired to listen to "job offers" in exchange of doing personal favors, resolve private problems or hide the skeletons in the cupboard.
In this job of looking for a job most of the time I feel unwell to be very honest, intelligent or look for my personal progress without the minimal intention to stomping nobody head, it seemed like I'm an extraterrestrial for deciding to behave with decency, loyalty or transparency.
I think it's much to difficult for someone to make any valuable progress without the intention to be a better person within values that include the progress of all others. In other words, for me we all progress together or nobody progress at all. I also think that is always a way of progress to increase my knowledge and skills, for me life is like a learning classroom where all the experiences are like lessons that are useful to get better and, therefore, progress.

I'm not convinced that the most important thing in a job is to get prosperity, for me money is only enjoyable when it comes as a reward to the effort or talent, but not the main and only objective when looking for a job. There are other wages that can't keep in the wallet, as for example; time. There's no amount of money, there's no salary that can buy me a couple of hours.
Currently, as I can't get a stable job, my priority is to continue studding at the university the career of Portuguese Translation. So my job searching reduces considerably if I look for a part-time job. Although I explain and over-explain to the automate recruiters that I don't care if the salary is lesser, it seems that I talk in Sanskrit or some dead language. Is it so hard to understand that can't get back lost time by paying, while we all know that money comes and goes??

I like to write, I hope that whom keep on reading until this point have already perceived, and I would be highly interesting in a stable job where I could take advantage of this ability (or as current fashion says: skill), I have higher education studies in copywriting and now I'm complementing them with knowledge of grammar and spelling in Spanish, besides being bilingual in Portuguese and have senior level of English.

I don't care to collect riches, nor the worthless and temporal prosperity because I don't want only money, nor fill my pockets with things that won't offer me consolation when being betrayed or needed to defend my dignity.
I want to be cherished for my work and that my work be respected, I want to set a difference for the others and not to make an economical difference for me, I want to share the talents that God gave me and not take any advantage of them.
I want my job to ennoble my life and appraise the ones that lives around me.

I'm special and I'm not afraid to be myself, and set any difference with the rest... hopefully soon will appear someone brave that share my common progress, justice and dignity ideas to offer me a decent and permanent job, I'm available to work. Thanks!
Meanwhile, I'll keep on looking.
 
Website Traffic Statisticsmortgage lenders