Escrevi isto como notas em meu celular enquanto estava no ônibus que me trazia de volta de São Paulo, faz uns 7 meses... O título é textual dos lábios do Bagual Escoteiro Achocolatado em Zello uma noite em Posadas que eu disse não (e ele tinha tremenda ereção).
Mistura de lágrimas, traição e insinuações.
E agora que faço com isto?
Não queria que fora assim.
Silêncio, frustração, perigoso...
Como faço para desfazer isto?
E agora que faço com isto?
Quero voltar o tempo atrás,
Por que insististe no princípio?
Se te disse que eu tinha chegado muito tarde demais,
Que não...
E agora que faço com isto?
Que estou louquinha e viciada...
E o disse para você, o que aconteceu?, por que mudaste assim comigo?
Eu não queria isto, assim não quero.
E agora que faço com isto?
...Podemos voltar atras?
Me desencadeias o coração, me liberas,
Desfaz este feitiço por favor.
E agora que faço com isto?
Porque isto não é o que procurava com você.
Queria e ainda quero te dar momentinhos de alegria,
Pedacinhos de escape de tuas preocupações.
E agora que faço com isto?
Que sozinha não o posso desfazer.
Se em troca só queria que me emprestes teu sorriso,
Tua palavra e teu olhar feliz.
E agora que faço com isto?
Que não é o que procurava,
Que não me permite te fazer gozar e
Também não me da prazer.
E agora que faço com isto?
Se sinto que isto não e te amar como te mereces.
Se sinto que não me deixas te dar todo o que posso...
Embora sim dói muito.
E agora que faço com isto?
Com este repúdio que não mereço.
Não acho que tenha feito nada para receber esse trato de você.
E agora que faço com isto?
Com a dor de sentir que queres apagar minha presencia,
Que me ignoras, que me evitas, que me isolas...
Porem ao mesmo tempo quando tens fogo me persegues e me caças.
E agora que faço como isto?
Com a dor de que o faças tão evidente que todos se dêem conta...
E me contem, me perguntem e
Me doa mais.
E agora que faço com isto?
Com esta maldade que percebo,
Sabendo que você não é assim...
Mau comigo, só comigo.
E agora que faço com isto?
Que digas que sou um castigo em tua vida.
Desde quando passei a sê-lo?
Dói muitíssimo no peito te escutar dizer isto.
E agora que faço com isto?
Com tua indecisão e teu duplo discurso,
Com tua quentura quando me tens vontade e me perseguis,
Porque não sei como sair do labirinto enredado de teu feitiço.
E agora que faço com isto?
Com te ter saudade, com tuas lembranças,
Com a dor de não poder deixar de pensar em você e
Com o sofrimento de saber que embora queiramos não adianta.
E agora que faço com isto?
Sempre se diz que não tem maior sofrimento que um amor não correspondido,
Mas acho que tem errado e tenho conhecido algo pior:
Um amor correspondido porem proibido e perigoso...
E agora que faço com isto?
Com esta amizade que não sei quanto vai durar
Porque me custa horrores mantê-la e
Tenho uma vontade enorme de te comer a beijos.
E agora que faço com isto?
Se a única coisa que queria era te libertar da prisão de tua cama,
Da qual fugis desesperado nos fins de semana
Porque nela não conseguis o que eu te provoco embora não queira.
Tolinho.
viernes, 5 de marzo de 2010
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1 comentario:
Impossível de esquecer essa noite, como poderíamos?!...
Foi nessa noite que alguém nos roubou a TV, a frente do estéreo e o casaco dele de nossa Peugeot Boxer Perua de Fric-Rot.
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